quinta-feira, 25 de junho de 2009

Culinária (Osmose sexual)

Hoje, uma inspiradora fêmea me fez vir aqui vos escrever. A relação entre o sal e a mulher. Todos sempre observam o comportamento e os estigmas alheios. Alguns como profissão, outros por instinto.

Relembrávamos bons tempos de 2007, quando ela veio, aqui, para revolucionar. Mostrou-me o que poderia ser uma mulher de verdade, e, por um oxímoro social, observamos que uma ente seria desprovida de cloreto de sódio, vulga sem sal, insossa. Tão sem sal, tadinha, que nem sabia o que isso significava.

Pois bem, anos se passaram, um trabalho bem realizado. A menina passou a ter cabelo grande, bem cuidado, usar roupas de gente e até unha feita, coisa que pareceria impossível. Mas, sem entrar muito no íntimo dela, vamos voltar e nos ater da comunicação, o que nos (me) interessa.

Cultuamos a beleza, de todas as formas. Muitas vezes não aceita e julgada, causa polêmica. Mas uma coisa é certa: todos nós vivemos em constante procura e atração, sempre ao que nos parece mais perto. Todos, mesmo os que não assumem, são atraídos por elementos subjetivos da aparência, primeiramente, e do comportamento. E é aí que entra o sal na história. Quantas vezes nos limitamos ao padrão imposto e esquecemos que, pra botar a boca, tem que ter tempero? Boa mesmo é aquela comidinha caseira, bem temperada. Muitas se arrumam, compram roupas caradas para impressionar até as concorrentes, horas em salão de beleza, mas há aquela que mesmo de pijama e despenteada te dá aquela sede e a vontade que só aquela carne com a dose certa de sal pode te dar. Então, essas são a de primeira qualidade. É engano brabo se você, mulher, acha que somente cabelo e unha feitos, roupas e maquiagem fazem todo serviço. Seria exigir pouco de vocês. A osmose sexual é mais simples, é involuntária, só precisa aproximar-se e tudo vai dar certo.

Um comentário:

  1. Dizem que sonhar com sal é sinal de saúde, energia e vitalidade. Será que essas carcterísticas ajudam a temperar a pessoa? Será que as torna, digamos, afrodisíaca?
    adorei o texto...

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