quinta-feira, 25 de junho de 2009

Michael Jackson

O mundo inteiro fala nele, ou melhor, na morte dele. No site de busca Google, existem, agora, cerca de 70mi de referências ao nome do king of pop. Assisto, agora, à edição especial na Globo, e penso: graças a Deus me enquadro no segmento que o Jornal da Globo (JG) e Programa do Jô aingem. Vi uma bela abordagem sobre a vida do astro. De maneira que foge aos padrões globais. Lembrando da morte do Brizola e da linha que o canal segue, surpreendo-me, mas quando penso na maior relevância quanto ao interesse da audiência e a facilidade de lidar com o assunto, não fez mais do que a obrigação. O que fica notável é a eficiência do imediatismo. Mas o público ou cultua demais ou se averte, dois segmentos complementares da irracionalidade humana. E depois botam a culpa nos meios e veículos de comunicação.

Por fim, fizeram um ótimo trabalho, mostrando pontos e contrapontos. Até – permitam-me o termpo – cagarem no pau desrespeitando Bob Marley com uma interpretação babilônica de uma das vidas mais respeitosas que eu já tomei conhecimento... Assim, com um ligeiro ar de decepção, eu me despeço...


Tchau!
Boa noite.

Culinária (Osmose sexual)

Hoje, uma inspiradora fêmea me fez vir aqui vos escrever. A relação entre o sal e a mulher. Todos sempre observam o comportamento e os estigmas alheios. Alguns como profissão, outros por instinto.

Relembrávamos bons tempos de 2007, quando ela veio, aqui, para revolucionar. Mostrou-me o que poderia ser uma mulher de verdade, e, por um oxímoro social, observamos que uma ente seria desprovida de cloreto de sódio, vulga sem sal, insossa. Tão sem sal, tadinha, que nem sabia o que isso significava.

Pois bem, anos se passaram, um trabalho bem realizado. A menina passou a ter cabelo grande, bem cuidado, usar roupas de gente e até unha feita, coisa que pareceria impossível. Mas, sem entrar muito no íntimo dela, vamos voltar e nos ater da comunicação, o que nos (me) interessa.

Cultuamos a beleza, de todas as formas. Muitas vezes não aceita e julgada, causa polêmica. Mas uma coisa é certa: todos nós vivemos em constante procura e atração, sempre ao que nos parece mais perto. Todos, mesmo os que não assumem, são atraídos por elementos subjetivos da aparência, primeiramente, e do comportamento. E é aí que entra o sal na história. Quantas vezes nos limitamos ao padrão imposto e esquecemos que, pra botar a boca, tem que ter tempero? Boa mesmo é aquela comidinha caseira, bem temperada. Muitas se arrumam, compram roupas caradas para impressionar até as concorrentes, horas em salão de beleza, mas há aquela que mesmo de pijama e despenteada te dá aquela sede e a vontade que só aquela carne com a dose certa de sal pode te dar. Então, essas são a de primeira qualidade. É engano brabo se você, mulher, acha que somente cabelo e unha feitos, roupas e maquiagem fazem todo serviço. Seria exigir pouco de vocês. A osmose sexual é mais simples, é involuntária, só precisa aproximar-se e tudo vai dar certo.

sábado, 13 de junho de 2009

Churrasco de cifrões


Cem litros de cerveja. Essa foi a síntese da felicidade no I Churrasco Milionário, realizado no condomínio da família Richter, neste Dia dos Namorados. A ocasião foi ideal para celebrar o amor. Mas, claro, criou oportunidades para quem estava solteiro finalmente encontrar o par ideal. O anfitrião Ralph Richter que o diga.
Aliás, o ponta pé inicial foi dado logo cedo, quando ele, Ralph, degustou a primeira Stella Artois. Não demorou muito, e os convidados chegaram. Todos ficaram boquiabertos com a patamaridade do evento. Primo de Ralph, Raphael Richter já previa o que iria acontecer naquele dia. Preparando-se espiritualmente para a bebedeira, disparou:
- Hoje ninguém me segura, irmão. Tá todo mundo chegando, meus amigos, a galera muito gente boa. Vou ficar mais doido que um Pikachu. Ash Katchum que me segure – disse.

Uma história de amor

Quase todos os 91 convidados já estavam presentes às 15h, inclusive os garotos sarados da banda Sttone e o dono de bar mais bonito de Cabo Frio, Márcio Drummond, menos conhecido como Paulista. E apenas cerveja não foi suficiente para matar a sede de álcool dessa galera: duas Absoluts e uma tequila José Cuervo também foram animalescamente devoradas.
Enquanto isso, Ralph foi devidamente flagrado pela equipe da Chinelada No Marisco fazendo pose de gostoso e estufando o peitoral. O alvo estava sendo avistado e a ação deveria ser rápida. E, quando viu que estava sendo observado, admitiu:
- , cara, para de me analisar. To ficando nervoso já. Adoro uma morena. Que draga! – exclamou.
Mas a missão foi concluída com êxito. Acabou que ele aproveitou o Dia dos Namorados para ficar casadinho com uma das convidadas. E, segundo fontes confiáveis que preferiram manter-se no anonimato, ainda houve pedido em namoro nessa história. Uma testemunha disse, ainda, que Ralph não conseguia esconder a felicidade e, depois de o pedido ter sido aceito, “ele teria ido para o quarto dar uns pulinhos de gazela, em comemoração.”

Não podia sair sem essa

Mesmo com toda a bebedeira e animação, algo ainda estava incompleto por volta das 21h. Diogo Reis, o Shark – esse mesmo que também aqui escreve -, não estava presente. Ao contrário dos amigos, estava trabalhando. Afinal, alguém tem que pagar as biritas, certo?
Mas, aproximadamente às 22h, ele chegou e não demorou muito para deixar sua marca registrada. Após receber mensagem de um affair, deu um pulo, arregalou os olhos e, sem pensar duas vezes, saiu correndo – literalmente – tentando ligar para a menina. Ele só não sabia que havia uma piscina no meio do caminho. Foi com tudo. Os convidados ficaram perplexos. Para fazer gracinha com a situação, saiu da água e ainda pulou de volta.
A brincadeira quase custou a vida de dois celulares.
- Na verdade, custou sim. O meu não está funcionando direito – reclamou Giulia Andrade, que emprestou um dos aparelhos.
Totalmente encharcado, Shark pediu carona até sua casa, porque, como ele mesmo disse numa voz bêbada e trêmula de frio, “não quero pegar pneumonia, por favor”.
- Eu sei que você vai botar isso no Chinelada no Marisco, seu safado. Mas é isso mesmo. Não to nem ligando – repetia ele durante o trajeto.
*Não foi possível acompanhar o final do I Churrasco Milionário. A equipe deste blog não teve calibre etílico suficiente para fazer a cobertura até o final. Este redator preferiu poupar o fígado a escrever algumas linhas a mais. Na próxima edição do Churrasco, esperamos estar mais bem preparados para que a informação possa chegar ainda mais suja e ridícula ao leitor.
- Boa noite.

domingo, 7 de junho de 2009

Pegação Viva

Amigos, cervejas, descontração e discrição não pareciam ser suficientes para deixar de exacerbar os intentos. Ontem pude avaliar, com perícia, em uma mesa redonda – que era quadrada –, um exemplo clássico de flerte. Momento sublime e banal. Foi exatamente a prática do que escrevi ontem, muita coincidência. Segue o laudo técnico:

Primeiro momento: o encontro. Presa e predador se encontram, num habitat razoável. A troca de olhares já denota o interesse, um abraço que projeta a pélvis e o beijinho na trave. Atos fálicos suaves e um leve distanciamento, para deixar as coisas ficarem e não sufocar, deixar que a presa fique ao alcance por livre e expontânea vontade. Merece um 10, desempenho clássico.

Segundo momento: a conversa. Numa sutil abordagem, acontece a comunicação direta e interessada. Traz-se o foco todo pra ti e é quando começa o serviço, de fato. Inúmeras táticas de persuasão. Cada um usa o que tem. A presa quer ser fisgada e procura motivos pra isso. Então, cria-se um vínculo de admiração, o predador, ali, quer mostrar sua importância, ou seja, ninguém melhor que ele para aquisitá-la. Assim como a propaganda da cerveja redonda, não foi ridículo, ele estava apenas paquerando. Pela forçação de barra e artifícios pouco cativante e muito ostentadores, a nota caiu para 8,5.

Terceiro momento: processo de finalização. Agora que acontece o mais interessante – ou, pelo menos, deveria acontecer. É a hora que o se tira todas as cartas da manda, todas as formas de comunicação são válidas e usadas. A verbal ganha mais malícia, fonemas malemolentes, persuasivos e expressivos – nesse momento, então, que surgiu a mesa de debates. Notamos gafes, acertos e muitas palas. O momento era crucial, a torcida já tava organizada, a área tinha espaço para avançar, mas o telefone aparece como um beque, surpreendendo o ataque. Mas, astutamente, ele fora interceptado, o que ajudou em algo. O jogo avançava, ganhava um viés mais ofensivo. Eis que surgo o terceiro obstáculo: a perna. A comunicação subliminar e fluente foi interrompida pela por uma perna. É, tinha uma perna no meio do caminho. Mais difícil de ultrapassar que o K-2. Mas não demorou e mais um erro fora corrigido. Sugeri que ela fosse abraçada pela imposição da presença: dito e feito. Em segundos o ataque estava perfeito, sem ninguém na linha de impedimento. Nada de pernas, celulares e nem amigos por perto. Era o momento perfeito. Até a tática, que nasce na pré-adolescência, de se espreguiçar e passar a mão ao ombro foi usada. Na mesa redonda, muitas apostas, previsões e comentários. Todos atendidos pelo tempo, inclusive, o zero a zero. No fim, a torcida invadiu o certame, ovacionou, mas mostrou insatisfação. Podemos dizer que, assim como o vasco, saiu do empate com dignidade, e cabeça ergida. Foi prometido gol para a próxima partida. Parece que a má forma está assombrando todos os fenônimos por aí, então, fica aqui um 7. Para não desmotivá-lo e estamos à espera de um golaço.

sábado, 6 de junho de 2009

Apressadinho!


Depois de uma abordagem tão sexualmente subjetiva do caráter humano, só posso concluir que meu amigo e novo companheiro de blog, Diogo Reis, mais conhecido como Shark, tem ejaculação precoce. O combinado era que inicialmente os dois escrevessem falando um sobre o outro, mas, talvez num ato de extrema empolgação com o novo projeto, o cara saiu postando sem nem pedir licença. Tudo bem, tudo bem! Sinal que ele pegou o espírito da coisa. Chinelada No Marisco significa liberdade total. Não temos regras. Muito menos compromisso com alguma coisa – e isso inclui você, leitor. Só queremos botar algumas asneiras pra fora, no melhor estilo do brainstorm escatológico. É bom lembrar que também não somos magos da língua portuguesa. Portanto, é bom não esperar que daqui saia alguma obra prima. Muito pelo contrário. Como diria Luis Fernando Veríssimo, “a gramática precisa apanhar todos os dias para saber quem é que manda”. Traduzindo: vamos dar muita chinelada na coitada. Porque aqui quem manda é a gente. Oh yeah!
Ta bom, me exaltei... Desculpe. Agora vamos ao que interessa.


Shark - o perfil

Esse camarada aí é meio difícil de lidar, e ele sabe disso. Não pensa duas vezes e fala tudo na cara, sem rodeios. E é por isso que eu gosto desse cara. Mesmo que sua personalidade possa criar pequenos conflitos de vez em quando – nossa, que frase de horóscopo -, isso deixa transparecer o caráter honesto dele. Shark definitivamente não é um ser comum. Todos os amigos ele conquista da forma que realmente é: grosso (no bom sentido, claro). Agora, quando o assunto é conquistar o sexo feminino, ele se amansa e torna-se um guardião da paz e dos segredos budistas da vida. E, quando finalmente consegue colocar a mão no joelho da vítima... É, nessa altura ela de fato virou uma vítima.
Sem mais blá blá blá, o negócio é que Shark tem o perfil certo para compartilhar este blog. Chinelar o marisco não é apenas um hobby, mas, sim, uma arte. E é com essa frase tosca que eu dou adeus. Afinal, tenho que sair pra tomar umas brejas. Beijos, abraços e boa noite!

Tá todo mundo "tranzando" errado

Volto a bater nos meus clichês: sexo. Em minha breve caminhada, observo os seres a que divido oxigênio. Vejo a banalização da busca incessante de satisfação aos sentidos. Mas nada anormal, como diria Victor e Leo. Todo mundo passa o dia todo pensando nisso, mesmo que já tenha passado da paudurescência. Outro dia, um amigo fez a frase "não que eu não coma" para dizer que não tinha nada contra uma mulher, incrível isso.

O hedonismo no máximo da banalidade da humanidade. Acho emocionante nos observar como verdadeiros animais transgredindo as escrotices de acordos ou sanções sociais para viver. Se portando como os motivos de Ibope dos canais Discovery, em especial, os que tratam a vida animal. Por que não pode ser assim? Competição natural e nutri-tri-tri-saudável, assim como sanduíche-iche. Comam-se.

O ser humano nem sempre é feliz ao agregar valores. O que é a comunicação mais eficiente no one to one é manipulado como ourtos meios de comunicação. O homem inventa, mas não aguenta. Todo mundo deixando de foder, pra se foder. Queixas banais e nem um fio é movido para sair da toca e ir à caça, sem medo.

Essa é a declaração em questão: "eu canso, mas transo". Espero que vejam o erro e concertem.
Tenham o espírito, isso que eu lhes peço. O novo acordo ortográfico pode ser um começo, mas ainda falta muito pra verdadeira revolução.

Sem mais conotações abstras, surrealistas e subjetivas, finalizo dizendo que tudo começou com uma discussão de fonemas...

Por isso, que, agora, eu digo: Tá todo mundo tranzando errado!

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Rodrigo Cabral

Não, esse não é quem vos fala, mas é quem vos ecreverás. Começaremos, aqui, explicando o prósito – além do óbvio: escrever. E, aproveitnado a situação, explanar sobre o meu companheiro, de blog, é claro, não tenho mais oportunidade de dormir junto com ele.

Estudante de jornalismo, na PUC-Rio, primeiro período. Tem um ano de experiência dentro da redação mais frenética da Região dos Lagos. É filho de um ratossauro do jornalismo. Um cara doido, desvairado, subversivo e que conhece um mundo inteiro, dentro do ofício, e ainda assim é um merda (palavras dele, não me culpem, por favor). Então, esse menino é uma draga que trabalha em silêncio. Nunca vi alguém falar tanto sem dizer nada e escrever tanto, no susto. É uma honra ter a amizade e, agora, esse despretencioso projeto, esse rabisco virtual.

Liberdade total, esse é o lema e falar merda à vontade não tem problema. Não, isso não é um slogan e a rima saiu naturalmente.

Estou convicto de todos irão gostar porque, no fundo, bem no fundo, todo mundo gosta de uma chinelada no marisco! E, modestia à parte, poucos entendem mais do assunto que a gente.

Se não forem todos, que seja meia dúzia de doido. Se não for meia dúzia. Se não for, espero que o Rodrigo goste. Se ele não gostar, eu apelo pro Ragatanga!

Josbei, pessoal.

Até mais!