domingo, 23 de agosto de 2009

"Fila do banco" divide opiniões

Uma expressão como "fila de banco" vem recentemente sendo usada para caracterizar um comportamento massivo. Do conhecido besteirólogo, Diogo Reis, a Teoria da Fila do Banco trabalha na vertente de pensamento que acredita que a procissão com o objetivo de atualizar documentos ou realizar transações financeiras bem específicas é um hábito rotineiro e de massa. Momento em que se encontram diversas pessoas semelhantes. Algo que se assemelha com algumas cenas de clipes como "Another Breaking The Wall" da banda rock progressivo Pink Floyd ou até "The Real Slim Shady" do rapper Eminem, esteticamente, apenas.

Numa fila de banco pessoas não são doutrinadas para pensar igualmente, por mais que os pensamentos, naquela hora, – ou pelo menos os objetivos – sejam comuns. Diogo Reis afirma que "uma pessoa pertence, socialmente, a uma fila de banco, então, quando ela passa a ser um indivíduo conjuntivo em determinado contexto". Mesmo tendo para si que que a normalidade é uma coisa altaente relativa tal como a relevância das coisas, a teoria pode ser uma importante ferramenta de identificação social, visto que pessoas buscam isso constantemente, enquanto atingem a real maturidade. Polêmico como sempre, o besteirólogo não teve uma unanimidade quanto à aceitação da teoria.

Abordada pela equipe de reportagem do Chinelada no Marisco, algumas pessoas corroboram com a não unanimidade da teoria:

– Ela é muito boa, realmente. Não a vejo com maus olhos porque ela apesar de rotular pessoas, ela não preconceitua nem deprecia ninguém – opiniou Thainá Leite, estudante, 17 anos, moradora do Rio de Janeiro.

– Eu achei interessante, mas é contestável. Numa fila de banco não se encontram apenas pessoas rotineiras. Sei que muitas pessoas ali podem surpreender – policicamentebabacou Elissa Oliveira, estudante de jornalismo, 18 anos, de Cabo Frio.

Por fim, quem fala sobre a divisão de opiniões é o próprio besteirólogo Diogo Reis:

– Uma teoria é apresentada como explicação de algum fenômeno. Todas são contestáveis e passíveis de serem superadas, algumas tendem a serem leis, já outras são derrubadas. Dividir opinião é bom, enriquece os assunstos, toda unanimidade é burra (Nelson Rodrigues). O importante é contribuir para o entendimento e, no meu caso, o conhecimento e interação social de maneira espontânea e extra-acadêmica é importantíssimo. Afinal, sobrevivemos de trabalho e estudo, mas a vida está nos prazeres que buscamos saciar ao decorrer dos dias.

6 comentários:

  1. "cabral diz: HUAHUAHUAUHAHUAUHA". Essa foi a primeira opinião que eu recebi ao usar a expressão "fila de banco".

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  2. HAHAHAHAH, será que eu faço isso? oO
    Não posso ser tao previsivel assim!!!

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  3. Elogiavel. Fato. E muito obrigada pelo "politicamentebabacou"! hahaha :P
    Ass. Elissa [botei anonimo pq nao tava indo! rss]

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  4. Eu gosto da fila do banco... Coisas muito bizarras ou tediantes acontecem nela... Nem vira rotina, às vezes...
    bah.
    mó preconceito com a fila do banco... aliás, mó preconceito com o banco.

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  5. Nossa, Natalia falou uma coisa mega inteligente! "Coitado do banco"... Alguem jah reparou a diferenca que eh ficar na fila da Caixa, pra qm fica na fila do Banco do Brasil??? A negada eh diferente, heim! hahahaha
    Ass. Elissa, rs, provavelmente politicamentebabacando!

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  6. adoro pessoas que falam de si na terceira pessoa !

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